No msn, com uma amiga que anda mal nesse campo.
C – “Mas tu afinal gostas dele?”
D – “Gosto. Mesmo muito.”
C - “Ama-lo?”
D – “Não, não o amo.”
C- “Então?”
D – “Só gosto muito dele.”
C – “Qual é a diferença? Não foste tu que disseste que ele é das pessoas mais importantes para ti?”
D - “Sim, mas amar é uma coisa mesmo muito forte.”
C – “Não sei como é que isso responde à minha pergunta.”
D – “Pá … Não sei definir .”
C – “Vou perguntar à M, então …”
Ao telemóvel.
M - “Vens comigo à Milenar?”
C – “Vou. Olha, qual é a diferença entre amar e gostar muito?”
M – “Oie, lembras-te-te?”
C – “Surgiu-me, há problema? Responde-me.”
M – “Não sei…”
3 minutos depois ...
M – “Acho que talvez seja fazer tudo pela outra pessoa.”
C – “Pois, acho que não é isso.”
M – “Acho que só vamos perceber isso mais tarde.”
C – “Isso é treta, só dizes isso porque não tens uma resposta.”
M – “Pois...”
E fiquei com esta questão a pairar na minha cabeça. E não, não é porque ultimamente ando um bocadinho (mesmo pequenino, juro) lamechas e gosmenta, é mesmo porque tenho uma curiosidade invulgar em saber como é que a população em geral (e não só nós, os adolescentes irritantes e problemáticos) faz a distinção. Não sei, é coisa que me inquieta. E pedia ajuda às pessoas que por engano cá vem parar, para me dizerem. Juro que vos oferto um milka.
Existem pequenas diferenças entre amar e gostar.
ResponderEliminarNão há definição.
Toda a gente sabe o que é gostar. Gostamos de música, gostamos de chocolate, gostamos dos nossos amigos, gostamos dos nossos primos, gostamos de escrever no blog, gostamos de conversar com X ou Y, gostamos de desabafar com W, gostamos de sair com G, gostamos de passear com K, gostamos de ver A Teoria do Big Bang, gostamos do Harry Potter, gostamos uma da outra, etc (...)
ResponderEliminarMas amar, amar não é pra todos. E não tem que ser o amor de paixão, que se for amor e paixão juro que acredito que sejo eterno e que também acredito que só deve acontecer 2 vezes num milhão. Há também o amor de mãe, que certamente conheces, e o amor sem-nome, que é aquele que sentimos pelos nossos irmãos e por aqueles amigos que são como que irmãos e que só uma pessoa em 20 milhões consegue encontrar.
Tudo isto pra te dizer que, gostar é banal, amar é raro, embora o digamos muito e achemos mesmo que o sentimos, amar é muito raro.
Eu acredito nisso! E espero estar correcta, porque espero um dia AMAR alguém, mais do que gostar, e que seja amor com paixão para ser eterno. Por enquanto, orgulho-me em dizer que sou filha unica e, mesmo assim, tenho o amor sem-nome duas vezes na minha vida.
Posso parecer (muito) confusa, mas se quiseres mesmo perceber-me, acho que chegas lá. É-me dificil explicar.
GOSTO muito de ti!
ps. deixa pra lá o milka xD